quarta-feira, 10 de setembro de 2008

RIVER É BRONZE NAS PARAOLIMPÍADAS

Gullermo Marro ficou em terceiro lugar, superando o seu maior rival.




DO SITE OFICIAL DO RIVER PLATE - O argentino Guillermo Marro, nadador do River Plate, conseguiu mais uma medalha para a sua coleção. O nadador argentino terminou em terceiro lugar do pódio com um tempo de 1m15s17 nos 100m Costas categoria 7, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008.

O argentino ficou atrás do americano Lantz Lamback (que bateu o recorde mundial na classificação, com 1m14s06 e depois na corrida, com 1m12s09), que levou o ouro e do britânico Jon Fox, com 1m14s38, que levou a prata.

Mesmo começando mal, Guillermo conseguiu recuperar rapidamente e entre os primeiros colocados da prova, mas foi impossível de superar os vencedores. No entanto, Marro pôde vencer pela primeira vez o britânico Andrew Lindsay (quarto lugar com 1m15s99), e que venceu a prova no início da temporada 2008.

Com esta medalha de bronze, Guillermo Marro soma sua terceira medalha olímpica consecutiva. Em 2000, em Sydney, na Austrália conseguiu o bronze (o munidial) e em Atenas em 2004 foi a vez de prata.

CLASSIFICAÇÃO
1º - Lantz Lamback (EUA) - 1m12s09
2º - Jon Fox (GBR) - 1m14s38
3º - GUILLERMO MARRO (ARG) - 1m15s17

MAIS TESTES, SIMEONE?

Nesta manhã, o treinador do River Plate voltou com Ponzio na linha de volantes, junto com Abelairas; ataque ainda está indefinido.



DO CLARÍN - Outra semana de testes feitos pelo técnico Diego Simeone, na vida do River Plate. Durantes os treinamentos, desta manhã, no prédio de Ezeiza, ele voltou a modificar o time. Assim, ficou difícil de saber quem são os onze que vão enfrentar no próximo domingo o Arsenal de Sarandí, às 18,40, no Julio Humberto Grondona, partida válida pela quinta rodada do Torneio Apertura.

O goleiro Ojeda se manteve como titular, junto com Ferrari, Quiroga, Tuzzio e Villagra, que formaram a defesa. No entanto, Ponzio formou a dupla de volantes junto com Abelairas, ocupando o lugar, que ontem havia sido de Ahumada. No meio, Simeone colocou Rosales, na direita e Buonanotte foi para a esquerda. E no ataque Salcedo teve dois companheiros: primeiro foi Mauro Diaz e, em seguida, Andrés Rios.

Fiel ao seu estilo, El Cholo certamente vai prosseguir com os testes amanhã. Também vai olhar ressabiado as Eliminatórias, pois o colombiano Falcao García e uruguaio Robert Flowers, que disputam jogam pelas Seleções de seus países, seriam úteis ao esquema de Diego Simeone.

Os treinamentos para a partida contra o Arsenal vão continuar amanhã, às 16h30, no prédio de Ezeiza, sem a presença da imprensa.

MÉNDEZ: “CHEGUEI FORTE, SIM, MAS NÃO FUI PREMEDITADO"



Depois do lance que marcou o empate entre River e San Lorenzo, zagueiro confirma que não queria ferir o rival.


DO LA PÁGINA MILLONARIA - O zagueiro do San Lorenzo, Sebastián Méndez falou pela primeira vez desde que deu o pontapé de Radamel Falcão, no empate por zero a zero. Apesar das imagens da TV evidenciaram bem o lance, Méndez afirma que não tinha nenhuma intenção de agredir o lesionar o colombiano.

Após o incidente, Méndez não quis comentar nem sobre o lance, nem sobre o jogo. Saiu do Monumental, em Buenos Aires, sem fazer declarações, inclusive no dia seguinte. O becão, por causa da falta, levou três jogos de suspensão. O zagueiro declarou ao árbitro da partida, Diego Abal, que ao tomar o cartão vermelho, se sentia como tal. Ou seja, envergonhado.

Essa frase descartou qualquer possibilidade de vingança. "Eu sei que o que aconteceu foi uma falha grave, mas também entendo que houve pessoas que não agiu de boa-fé", disse o defensor. Ele acrescentou: “A bola caiu lá, e eu tirei forte. Cheguei tarde, sim, mas não fui premeditado em lesionar Falcao García", disse o zagueiro.

Além disso, Mendez acrecentou: “Eu tenho 500 jogos na Primeira Divisão Argentina e ele nunca quebrei o joelho ou tornozelo de ninguém. Falcão. Se ele queria quebrar, ele quebrou. Ele ainda disse: "Estou surpreendido os jogadores do River que comentaram sobre o assunto. Se Abelairas ou Ferrari quisessem dizer algo, falem na minha cara, porque os microfones é muito fácil".

GRANDES TREINADORES - AMÉRICO GALLEGO




Ele foi um dos maiores jogadores do Millonario, faz parte de "La escuela Passarella". Mas duas eliminações diante do Vasco queimaram seu filme.


JOÃO PAULO CASTILHO - Tudo que é de bom passa no River. Seja jogador, seja treinador, seja torcedor. Se não fôssemos tão bons, a Seleção Argentina não jogaria somente no Estádio Monumental de Nuñez, que pertence ao Millonario. E para continuar esta série de grandes personalidades que passaram ao longo destes 107 anos de Club Atletico River Plate, vamos falar de um grande treinador argentino que levou o clube a algumas conquistas, inclusive a uma semi-final de Copa Libertadores: trata-se de Américo Gallego.

Américo Rubén Gallego nasceu na cidade de Morteros, na província de Córdoba, no dia 25 de abril de 1955. Ele, como muitos técnicos de futebol foi jogador. A carreira dele foi marcada por jogar em apenas duas equipes: no Newell’s Old Boys de Rosário e no próprio River.

“EL TOLO”
Gallego era meio-campo. Se tornou jogador de futebol profissional no ano de 1974, no Newell’s Old Boys de Rosário. Lá recebeu o apelido de Tolo. O primeiro gol veio quase um ano depois, contra o Gimnasia de La Plata. Suas belíssimas apresentações foram recompensadas com uma convocação para a Copa do Mundo de 1978, pela seleção argentina dirigida por César Luís Menotti.

El Tolo foi contratado pelo River em 1981, um ano antes da Copa do Mundo de 82, na Espanha, onde ele também seria convocado. No Millonario, comandou o meio-campo junto com Reinaldo Merlo até encerrar a carreira, em 1988, na vitória do River Plate por 3 a 1, contra o Banfield.

No River, como jogador conquistou dois campeonatos argentinos, uma Taça Libertadores da América, uma Copa Interamericana e um Mundial Interclubes. Em 14 anos de carreira, Américo Gallego marcou 35 gols, em 440 partidas.

DE JOGADOR A “FREGUÊS DO VASCO”
Américo Gallego abandonou os gramados no ano de 1988, atuando no River Plate, com 33 anos de idade. De 1989 até 1994 foi auxiliar-técnico de Daniel Passarella no comando do time Millonario. Nesta época, a equipe que na época contava com jogadores estrelas, como Ariel Ortega, Leonardo Astrada e Marcelo Gallardo, foi campeão argentino quatro vezes: 1991, 1992, 1993, 1994 (Apertura).

Depois que Passarella resolveu assumir a Seleção Argentina, após a Copa do Mundo em 1994, Gallego aceitou o convite do presidente Alfredo Davicce de ser o novo técnico do clube. No comando do time vermelho, preto e branco, el tolo levou o River Plate a conquista invicta do Torneio Apertura de 1994. No ano seguinte, o então treinador da Seleção Albiceleste, o chamou para ser novamente seu auxiliar-técnico. No seu lugar, a diretoria contratou Ramón Díaz, que seria no futuro, campeão da Taça Libertadores da América de 1996.

Américo Gallego voltou a dirigir o River no ano de 1998, substituindo Ramón Díaz, para disputar aTaça Libertadores da América deste ano. O time ia bem na competição, era apontado com favorito a conquistar a Taça pela terceira vez. Mas na semi-finais, Gallego e los Millonarios encontrou o Clube de Regatas Vasco da Gama.
No primeiro jogo, em São Januário, no Rio de Janeiro, o River perdeu por um a zero, com gol do zagueiro Donizete.

O jogo de volta, no Estádio Monummental de Nuñez, em Buenos Aires foi emocionante. O River precisava de uma vitória simples para se classificar. O Vasco de um empate. O lateral-esquerdo Sorín, que um dia iria fazer a alegria da torcida do Cruzeiro no futuro fez um azero, levando a torciada ao delírio. Mas, aos 37 minutos do segundo tempo, tudo foi por água abaixo. Juninho Peranabucano cobrou falta a longa distância e mandou no ângulo do goleiro Burgos, acabando com o sonho do Tri.

Ele permaneceu até o ano de 2000, depois da Eliminação na Copa Mercosul, novamente contra o Vasco. Em pleno Monumental, o time de Juninho e cia., goleou o River Plate por 4 a 1.

GALLEGO HOJE
No ano de 2008, Américo Gallego dirigia o Tigres de la UANL, do México, time que ele dirigia desde o final de 2007. Mas as coisa não foram bem para el Tolo. Em fevereiro, o Tigres foi goleado por 6 a 1 para o Pachuca. Depois da partida, o presidente Enrique Borja ,declarou em entrevista coletiva que Américo Gallego não era mais treinador do time da cidade de Nuevo León.

Agora, Gallego está na praça esperando alguma proposta de um clube interessado em seus serviços. Se os times brasileiros fosse um pouco mais ousados, deveria investir em técnico argentinos, pois já que o mercado está escasso, inclusive em treinadores, Américo Gallego poderia fazer muito sucesso aqui no país.

FICHA TÉCNICA
NOME: AMÉRICO
Rubén GALLEGO
APELIDO: Tolo
DATA DE NASCIMENTO: 25 de abril de 1955, em Morteros, Córdoba (ARG) – 53 anos.
TEMPO DE RIVER: 1989 – 1994 (como auxiliar), 1994, 1998 - 2000 (como técnico).
JOGOS: 109 (63 vitórias, 32 empates, 14 derrotas).
TÍTULOS NO RIVER: Campeonato Argentino:1991, 1992, 1993, 1994 (Apertura), como auxiliar técnico; Campeonato Argentino 1994 (apertura) e 2000 (Clausura), como técnico.
MAIOR FEITO: Foi campeão argentino invicto no ano de 1994 (apertura).
MAIOR FIASCO: Virou freguês do Vasco, com duas eliminações vexatórias.

PRÓXIMA EDICÃO: RAMÓN DÍAZ