terça-feira, 9 de setembro de 2008

UMA PEDRA NO SAPATO DO RIVER

Nos últimos cinco jogos, Arsenal cansou o River e ainda o eliminou na Copa SuL-Americana.


JOÃO PAULO CASTILHO - Na partida contra o Arsenal, neste domingo, às 18h40, no Estádio Julio Humberto Grondona, em Sarandí, pelo Torneio Apertura, o River Plate vai tentar tirar uma pedra no sapato. Nos últimos cinco jogos, - três pelo Argentino e duas pela Copa Sul-Americana - , o time de Sarandí engrossou o caldo para cima do time de Nuñez, mas a vantagem é Millonaria: o River venceu duas, perdeu uma e empatou duas, sendo ainda eliminado do torneio sul-americano.

Na quinta rodada do Clausura do ano passado, River e Arsenal se enfrentaram no Estádio Monumental de Nuñez e o Millonario, que na época era treinado por Daniel Passarella, venceu por dois a um, com gols de Paulo Ferrari e Fernando Belluschi. Llama fez o gol do Arse. Na época, os dois times estavam na briga pela vice-liderança. O River eram o terceiro, enquanto o Arsenal era o quinto. Na oportunidade, o time que venceu era: River Plate: Carrizo; Paulo Ferrari, Rivas, Tuzzio e Villagra; Ponzio, Ahumada (René Lima), Zapata (Andrés Rios) e Fernando Belluschi; Rubén (Galván) e Ernesto Farias. Técnico: Daniel Passarella. Já o Arsenal perdeu com: Cuenca; Sekagya, Carlos Ruiz, Castiglione e Yacuzzi (Figueiroa); Garnier, San Martín, Ortíz e Llama (Mouche); Valdemarín e Mauro Óbolo (Raymonda). Técnico: Gustavo Alfaro.

No Clausura, ainda com Passarella, o River perdeu por dois a um. Os gols do viaduto foram de Matellan e Gandolfi. Rubén marcou para os gallinas. Novamente, os dois estavam na mesma situação: na zona intermediária. O River perdeu com: Ojeda; Paulo Ferrari, Sánchez, Tuzzio e Villagra; Fernández, Ahumada (Ponzio), Belluschi e Peralta (Abelaires); Andrés Rios (Rolando Zárate) e Rubén. Técnico: Passarella. O Arsenal perdeu com Cuenca; Mosquera, Espínola, Gandolfi e Matellan; Castiglione, Andrizzi (Gómez), Martín e Garnier; Ulloa (Biagini) e Calderón (Yacuzzi). Técnico: Gustavo Alfaro.

Daí veio a Copa Sul-Americana. O River apostava todas as suas fichas no torneio, até porque no ano, o arquirrival Boca Juniors havia sido campeão da Libertadores pela sexta vez e o técnico Passarella estava balançando. No primeiro jogo, no Monumental um empate sem gols. No jogo de volta, no Julio Grondona, outro empate. O jogo foi para os pênaltis. No final, deu Arsenal por quatro a dois. Zárate e Paulo Ferrari fizeram para o River Plate; Belluschi e Lima pararam no goleiro Cuenca. O time de Sarandí foi classificado com as conversões de Calderón, Yacuzzi, Casteglione e Cuenca. Depois disso, Daniel Passarella não era mais técnico do River, sendo substituído por Diego Simeone. O Arsenal foi classificado com Cuenca; Gandolfi, Mosquera, Matellán e Díaz; Carrera (Garnier), Castiglione, San Martín e Yacuzzi (Andrizzi); Biagini (Gómez) e Calderón. Técnico: Gustavo Alfaro. Já o River foi eliminado com Carrizo; Paulo Ferrari, Nasuti, Tuzzio e Ponzio; Belluschi, Ahumada, René Lima e Buonanotte (Fernández); Ortega (Rosales) e Andrés Rios (Zárate).Técnico: Passarella.

No torneio Apertura de 2008, os dois se encontraram e o River venceu por um a zero, no José Amalfitani, em Buenos Aires. O gol foi marcado por Archubi, que entrou no segundo tempo. O River venceu com Carrizo; Paulo Ferrari, Nasuti, Gerlo e Martinez; Ponzio, Matias Abelaires, Rosales (Archubi) e Sánchez; Buonanotte (Domingo) e Abreu (Andrés Ríos). Téc: Simeone. Arsenal: Cuenca; Carlos Báez, Mosquera, Matellán e Díaz (Espínola); Carrera (Andrizzi), Garnier (Leguizamón), Castiglione e Yacuzzi; Gómez e Calderón. Técnico: Gustavo Alfaro.